ENEFIL, OBRIGADOOO!

ENEFIL. Explicamos:

Sim. Encontro Nacional de Estudantes de Filosofia. Fomos convidados meio de última hora a tocarmos em uma festa dos participantes deste celebrado encontro acadêmico. A festa rolou num dos points mais bombantes para este tipo de coisa: o prédio do DCE da UFF. A princípio, nada de inesperado. Sempre recebemos convites aleatórios (e gostamos, acreditem.), mas não sabíamos mesmo (MESMO) o que esperar da platéia e de sua reação. Estávamos tensos. Apesar de termos em mente que estudantes de filosofia teoricamente são mais relax e têm a mente mais aberta, ao chegarmos para a passagem de som causamos um efeito meio ? nas pessoas que ali estavam. Acho que ninguém esperava uma banda de irish music hoje à noite. Ainda mais intercalada entre uma banda de rock e um grupo de funk. Sério. Café Irlanda é sinônimo de gente eclética.

A tensão só aumentou quando a banda que abriu os shows entrou em cena. Um rock bom, pauleira mesmo! Infelizmente - e concertaremos isso numa errata em breve - não lembro o nome dos caras agora, mas fizeram O barulho. Em meio a rodinhas e pessoas muito dançantes, o medo da rejeição era notável. Até mesmo porque não contávamos com nossos fiéis cafezetes, devido ao fato de hoje ter sido segunda-feira e de se tratar de um evento marcado sem muita antecedência, como dito antes, aleatoriamente.

Entretanto, fomos recebidos com muita atenção e até mesmo carinho do público. Aliás, antes mesmo de darmos início ao show fomos apresentados a uma fã de Uberlândia que nos reconheceu na passagem de som. Ela chegou a nos enviar um scrap perguntando se rolaria algum show durante sua estadia no Rio, mas o recado acabou passando despercebido e mesmo assim ela veio parar no nosso show, mesmo que sem querer. Muito especial. Um beijo, moça, se estiver lendo isso!

Voltando, as pessoas nunca esperam esse som. Hoje à noite, então, muito menos! Mas ainda assim, como de costume, até o fim do show todos já tinham virado irlandeses e se jogado na dança como se estivessem em casa. Satisfação maior não há. E podemos afirmar categoricamente (sem querer ser clichê, ok?) que não importa gênero, cor, religião e tribo musical, a música irlandesa (igualzinho à brasileira, diga-se de passagem) sempre encontra um caminho até os corações das pessoas. E isso hoje ficou mais que provado.

O mais interessante foi ver como as pessoas ficavam imersas nas tunes, dançando, pulando, gritando. Simplesmente se divertindo. E mais lindo de se ver foi a reação geral da platéia nos momentos em que uma tune dava lugar a uma melodia brasileira.

Hoje foi uma noite surpreendentemente memorável. Muito obrigado a todos que nos escutaram atentamente e dançaram sem parar. Filósofos, historiadores, músicos e sabe lá Deus o que mais rolava naquela platéia tão amável.

Cheers! Mais uma vitória conquistada!

Rique/Café Irlanda

P.S.; E quarta-feira, dia 19 de Janeiro, sái o resultado do FESTIVAL DOM DOM DE BANDAS.