Tá sendo muito bom poder fazer essas apresentações com a banda nos Pubs. É algo bem diferente na minha vida, e acho que diferente de forma geral. A interação que rola entre a banda e o público é bem mais próxima que vejo em outras bandas, mas posso estar falando isso por conhecer parte do público que nos prestigia. Mas consego visualizar isso mesmo com um público desconhecido, não sei se é a música, ou se é porque ela é muito animada, e acabamos conversando e fazendo graça com o público, mas me passa um clima bem diferente. Essa interação, somada a esse Blog e aos outros meio de comunicação da banda, estão formando, pelo menos na minha cabeça, uma personalidade da banda, que é a síntese das personalidades dos membros. Isso é algo que não vejo em outras bandas como vejo nessa, consigo ver o todo e as partes. Mas ah, devo ser n00b nessas coisas, vou prosseguir o post.
Ah sim, quem vos fala é o Daniel Sinivirta, ou simplesmente o cara do apito, como dizem por aí. Não entendi a difamação gratuita que meu caro amigo do bandolim nervoso fez de minha pessoa, pois somente falei a tradução correta, e disse que o bandolim dele também é pequeno, que é uma verdade. Acho que falar sobre tamanhos com o Caio seja um assunto delicado, mas isso é outra estória...
Aproveitando a onda do Caio, venho falar dos caminhos que me levaram a conhecer a música irlandesa e a "breve" trajetória até chegar a banda. Tudo começou no rock/metal. Eram meus estilos preferidos de música na época, há uns 4 anos atrás, então costumava procurar novos sons. Uma banda de metal alemã, Rammstein, me fez achar uma banda que mistura metal e música medieval, chamada In Extremo. Quando a ouvi pela primeira vez, consegui sentir a música passando por mim, como nunca havia antes. Foi tão diferente e intenso que passei a escutar todos os dias e a querer pesquisar sobre essa música tão boa e estranha, que tem tantos instrumentos (harpa, gaita de fole, drehleier, nickelharpa, schalmei, etc.). Esse interesse foi me levando a músicas de todas as partes do mundo. Comecei também a escutar uma banda brasileira, Tuatha De Danann, que tive a mesma sensação de antes. A partir daí que percebi: "po, esse apito firulante é bem bacana, hein!". Cheguei a escutar Enya, mas passou batido, talvez tenha achado mela cueca demais.
Aí cheguei em Luar na Lubre, banda de música celta, da Galícia. Então, tive a mesma sensação de antes, incrível! Mas essa já não tinha nenhuma mistura com metal, então foi algo mais diferente e roots ainda! Poucos meses depois fui pra apresentação dessa mesma banda no Teatro Municipal de Niterói. O mundo parou. A acústica do lugar era perfeita, conseguia escutar detalhadamente cada um dos diversos instrumentos da banda, a composição era perfeita, foi o som mais lindo que já ouvi em toda minha vida, sem dúvidas. Essa seria a hora deu colocar minha foto com o resto da banda MAS EU PERDI! AAAAAAHHH!!
Falei mais minha história pessoal, de como uma pessoa foi se interessar por essa música diferente e como ela foi tocar esse instrumento esquisito. O caio, falando de como ele foi entrar na banda, já falou quase tudo, aqui acrescento mais um pouco. Depois de começar a tocar a Whistle por conta própria, procurei saber de alguem que tocasse esse tipo de música no Rio, e tinha! Pessoas se encontravam no Irish Pub para algumas sessions, mas eu cheguei atrasado só consegui pegar uma delas. Depois de um tempo, e sem session, só conhecia o Alex, o do "instrumento que peida", segundo alguns. Depois de algum tempo, conheci aleatoriamente um individuo de índole suspeitável a primeira vista, como pode-se observar na foto lááá em cima, o que parece da máfia italiana, apelidado também de Bambino dos Cafezais ou Toinho do Pandeirão. Pois bem, o conheci num chat de internet sobre uma festa de metal aqui. Descobri que o cara tocava esse grande pandeiro, e falei que ia tocar na lagoa com o Alex, de bobeira. Ele foi. E o cara mora do meu lado!! Mais coincidências. Depois de um tempo criei a comunidade mencionada pelo Caio, marcando o encontro no Pub que o pessoal da banda foi. Mas ainda falta um, o membro da banda cujo instrumento é insacaneável por ser foda e não ter nenhum formato esquisito. Somente a pidinha batida 'vira a cara e mete a vara', mas segundo ele, não precisa virar a cara pra isso. Depois Reeque posta e fala da entrada dele na banda, prosseguindo com as aleatoriedades que nos persegue.
Falei demais, nossa. Não faço idéia do tamanho que ficou e formatação, mas quem liga? Mas é isso, primeiro post é assim mesmo. Vamos em frente!
Abraço!
Boa Daniel! Todo mundo tem que postar a sua versão da história!
ResponderExcluirE não vem com esse papo de tamanhos pra cima de mim não, hein campeão... HAHAHAHAHA
Grande abraço!
ahaha
ResponderExcluirÊta, baixaria!
E cooomo assim você perdeu suas fotos com o Luar?
ResponderExcluirTinha que apanhar muito!
ainda to rindo das implicâncias entre daniel e caio!
ResponderExcluir=***
thaise